Minha Experiência no Primeiro Intercâmbio: Descobrindo a Nova Zelândia aos 30 Anos

Intercâmbio tem idade certa? Eu provei que não!
Sempre ouvi que intercâmbio era uma experiência para jovens que acabaram de sair do colégio ou da faculdade. Mas, em 2019, aos 30 anos, decidi provar que não existe idade certa para viver essa aventura. Escolhi a Nova Zelândia como destino, um país que sempre me fascinou pelo seu choque cultural, belezas naturais e, claro, pela paixão nacional: o rúgbi.
Fazer um intercâmbio depois dos 30 pode parecer incomum para alguns, mas para mim foi a decisão perfeita. E se você tem vontade de estudar fora, mas acha que já passou da fase, este relato é para te mostrar que nunca é tarde para embarcar em uma experiência transformadora!
Por que escolhi a Nova Zelândia?
Quando comecei a planejar o intercâmbio, queria um destino que fosse muito além da sala de aula. A Nova Zelândia me atraiu justamente por ser um país culturalmente diverso e cheio de desafios. De um lado, cidades modernas como Auckland e Wellington; do outro, paisagens naturais que parecem ter saído de um filme. Além disso, era uma chance única de conviver com a cultura Maori, aprender sobre seu respeito pela natureza e testemunhar de perto a tradição do haka, a famosa dança de guerra executada pelo time de rúgbi All Blacks antes de cada partida.
Falando em All Blacks, o time da Nova Zelândia é um dos mais respeitados do mundo, não só pelo talento no rúgbi, mas pela sua conexão com a cultura local. O haka, por exemplo, não é apenas um espetáculo para os torcedores; ele tem raízes profundas na história Maori e simboliza força, respeito e identidade. Estar em um país onde o esporte e a cultura andam lado a lado foi algo incrível!
O Desafio da Alimentação: Encarando um Restaurante Asiático

Se eu disser que minha adaptação foi 100% tranquila, estaria mentindo. Um dos maiores desafios que enfrentei foi a alimentação. Na época, eu era bastante seletivo com o que comia e, para minha surpresa, a culinária neozelandesa tem muita influência asiática, principalmente em cidades como Auckland e Christchurch.
Claro, por lá também se come muita carne de cordeiro, um dos principais produtos de exportação do país. Mas, em uma noite, fui desafiado pelos meus novos amigos a experimentar um restaurante asiático tradicional. Foi uma experiência e tanto! A princípio, confesso que torci o nariz para alguns pratos, mas acabei me surpreendendo com os sabores exóticos e o jeito como a comida é preparada. Esse desafio gastronômico me tirou da zona de conforto e me ensinou algo valioso: viajar é, antes de tudo, estar aberto ao novo!
Clima, Novos Amigos e a Imersão na Cultura Local
O objetivo inicial do intercâmbio era ficar quatro semanas, mas desde os primeiros dias percebi que o país tinha muito a oferecer.
Mas o melhor de tudo foi conhecer pessoas incríveis! Fiz amigos de diferentes partes do mundo, compartilhei histórias e percebi como um intercâmbio vai além da aprendizagem em sala de aula. As conversas, as experiências e os desafios do dia a dia fizeram dessa viagem uma verdadeira lição de vida.
Além disso, a Nova Zelândia tem uma vibe muito acolhedora. Seja nas cidades grandes ou nas vilas menores, as pessoas são simpáticas e estão sempre dispostas a ajudar. Isso fez toda a diferença para que eu me sentisse em casa!
Vale a pena fazer intercâmbio depois dos 30?
Se você tem dúvidas sobre fazer um intercâmbio depois dos 30, minha resposta é: vá sem medo! A experiência não se resume a idade, mas sim ao desejo de aprender, se reinventar e mergulhar em uma nova cultura.
A Nova Zelândia me ensinou que nunca é tarde para viver novas experiências, desafiar-se e expandir horizontes. Aprendi sobre a cultura Maori, me aventurei na culinária local, fiz amigos de diversas partes do mundo e, o mais importante, aproveitei cada momento dessa jornada.
Se você sonha em fazer um intercâmbio, mas sente que já passou da fase, lembre-se: a idade não define as experiências que você pode viver. O mundo está cheio de possibilidades, e a única coisa que você precisa fazer é dar o primeiro passo!